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Canais representativos do YouTube

Estefani Panaino

Debates importantes e atuais com semblante de prosa

 

A mídia audiovisual é a principal forma que os conteúdos são consumidos pelo público. Entretenimento e notícias chegavam a um grande número de pessoas principalmente pela televisão e cinema, mas o alcance ficou ainda maior com a internet, que além de acelerar a produção e publicação, tornou tudo mais acessível.


O YouTube possui mais de um bilhão de usuários, é um espaço que permitiu às pessoas produzirem e assistirem conteúdos de forma gratuita. Além dos temas mais populares como moda, música e humor, a rede também abriga canais muito representativos que discutem preconceitos e tabus.


Sendo os vídeos bem mais curtos do que um documentário, os assuntos são mais específicos e estimulam o usuário a permanecer assistindo. A mensagem é transmitida como uma conversa, com experiências pessoais e informalidade, tornando o ambiente mais agradável.


Divulgar e indicar alguns desses canais vai trazer ao leitor do InCultura novos meios para debater questões como racismo, preconceito de gênero e LGBTfobia de uma forma acessível e prazerosa, além de apresentar pessoas que servem como referência e retrato.


1. Gabi Oliveira


Gabi foca seu canal na playlist Papo DePretas, um espaço dedicado a trazer discussões sobre racismo voltado primordialmente à mulher negra, muitos dos pontos abordados nesse fragmento são sobre casos da atualidade. As outras playlists não fogem do propósito do canal, apesar de não serem ligadas diretamente a debates, tratam conteúdos como cabelo, maquiagem e indicações, mas sempre pensando no empoderamento negro feminino.

Do canal Gabi Oliveira, a própria. Foto: Reprodução/Facebook "DePretas por Gabi Oliveira"

2. Louie Ponto


Embora os vídeos principais coloquem em pauta feminismo e sexualidade (o que estimulou a indicação do canal), Louie Ponto apresenta uma pluralidade de playlists, incluindo músicas, crossovers com outros youtubers e entretenimento. As edições de vídeo são muito agradáveis, e a forma como Louie conduz o assunto é clara e ilustrativa, conta com interpretações de possíveis perguntas do público e conversas em terceira pessoa, que sem intenção tornam-se engraçadas.

Louie (sem Ponto) do canal Louie Ponto. Foto: Reprodução/Facebook "Louie Ponto"

3. Muro Pequeno


A individualidade do canal do Murilo está na profundidade das discussões, são feitos questionamentos acerca de outras problematizações. Os conteúdos costumam ter uma introdução que certamente vai surpreender quem assiste, as desconstruções são intensas e sobre temas que podem parecer imperceptíveis. O canal transmite ao longo dos vídeos a noção de “recortes”, ideia de que princípios, por exemplo, devem ser pensados dentro de todos os grupos sociais e não apenas de forma generalizadora. Muro Pequeno centraliza assuntos relacionados a racismo e homofobia.

Murilo Araújo, criador dos conteúdos do canal Muro Pequeno. Foto: Reprodução/Facebook "Muro Pequeno"


4. Canal das Bee


Composto por mais de um integrante, o Canal das Bee tem uma rotatividade de apresentadores, logo mais cabeças abertas, e muito bem-humoradas, para pensar em temas e compartilhar discussões. Ele atrai inscritos justamente por sua temática mais marcante, o debate de questões ligadas a sexualidade. Mas também não deixa passar em branco conteúdos ligados ao feminismo e combate ao racismo. Por ser hoje um canal mais conhecido ele teve a oportunidade de lançar uma campanha e participar de eventos importantes, levantando a bandeira LGBT+ e trazendo representatividade.

Logo do "Canal das Bee". Foto: Reprodução/Twitter "Canal das Bee"

5. Afros e Afins


O canal produzido por Nátaly Neri tem o nítido objetivo de empoderar as mulheres negras, com discussões sobre amor próprio e ancestralidade até questões de independência financeira. As reflexões da atualidade são desenvolvidas através de um olhar de consciência racial. Os conteúdos mais voltados a entretenimento e beleza não escapam das cargas sociais, carregam negritude e autoconhecimento.

Nátaly, a idealizadora do canal "Afros e Afins por Nátaly Neri". Foto: Reprodução/Facebook "Afros e Afins por Nátaly Neri"

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